Introdução à Umbanda e Quimbanda

O que é Umbanda?

A Umbanda é uma religião afro-brasileira que combina elementos do catolicismo, espiritismo, religiões indígenas e africanas. Surgiu no Brasil no início do século XX e é conhecida por sua prática de incorporação de espíritos e ênfase na caridade e na cura espiritual.

  • Origens e História: Breve histórico sobre como a Umbanda se desenvolveu e suas raízes culturais.
  • Práticas e Rituais: Descrição dos principais rituais, como sessões de incorporação, trabalhos espirituais e celebrações.

O que é Quimbanda?

Quimbanda é um sistema espiritual afro-brasileiro que muitas vezes é mal compreendido como uma forma “negativa” de espiritualidade em comparação com a Umbanda. No entanto, para os praticantes, é um caminho de conexão com espíritos ancestrais e forças da natureza.

  • Diferenças entre Umbanda e Quimbanda: Exploração das distinções filosóficas e rituais entre as duas práticas.
  • Práticas e Crenças: Descrição das cerimônias, invocações e objetivos espirituais da Quimbanda.

Princípios e Valores

  • Universalismo: Como a Umbanda valoriza a diversidade espiritual e cultural.
  • Caridade e Cura: O papel da caridade e do serviço à comunidade nos ensinamentos da Umbanda.
  • Respeito à Natureza: A importância da conexão com a natureza na Quimbanda.

Mitos e Realidades

  • Estereótipos e Preconceitos: Discussão sobre as concepções errôneas e estereótipos que cercam a Umbanda e a Quimbanda.
  • Convivência e Harmonia: Como essas práticas podem coexistir e interagir positivamente com outras religiões e crenças.

Recursos e Referências

  • Livros e Artigos: Sugestões de leitura para quem deseja aprender mais sobre Umbanda e Quimbanda.
  • Locais de Culto: Informações sobre terreiros e casas de culto onde as práticas são realizadas.

Conclusão

Uma breve reflexão sobre a importância da Umbanda e da Quimbanda na cultura brasileira e além, e seu impacto espiritual e social.

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Biograficamente falando, um quimbandeiro e um umbandista são pessoas envolvidas em diferentes tradições espirituais afro-brasileiras.

 

  1. Quimbandeiro: Na prática da Quimbanda, que é um sistema de magia e culto de origem afro-brasileira, um quimbandeiro é alguém que trabalha com entidades espirituais consideradas mais próximas do mal ou da escuridão. Este termo muitas vezes é associado ao uso de práticas de feitiçaria e magia negra, embora dentro da Quimbanda também existam linhas de trabalho mais voltadas para a proteção e para o bem, conhecidas como Quimbanda de Luz.

  2. Umbandista: Já na Umbanda, que é uma religião afro-brasileira sincrética, um umbandista pratica um sistema espiritual que combina elementos do espiritismo, religiões indígenas brasileiras, catolicismo, e tradições africanas. Os umbandistas cultuam uma variedade de entidades espirituais, conhecidas como Orixás, Guias Espirituais, e Pretos Velhos, entre outros, e geralmente têm uma abordagem mais voltada para a caridade, a cura espiritual e o desenvolvimento pessoal.

Ambos os termos descrevem pessoas envolvidas em práticas espirituais complexas e profundamente enraizadas na cultura afro-brasileira, embora com enfoques e métodos distintos.

 
 
 
 

Exu

exu

Ele é o guardião dos caminhos, soldado dos Pretos-velhos e Caboclos, emissário entre os homens e os Orixás, lutador contra o mau, sempre de frente, sem medo, sem mandar recado.

Exu, termo originário do idioma Yorubá, da Nigéria, na África, divindade afro e que representa o vigor, a energia que gira em espiral. No Brasil, os Senhores conhecidos como Exus, por atuarem no mistério cuja energia prevalente é Exu, e tanto assim, em todo o resto do mundo são os verdadeiros Guardiões das pilastras da criação. Preservando e atuando dentro do mistério Exu.

Verdadeiros cobradores do carma e responsáveis pelos espíritos humanos caídos representam e são o braço armado e a espada divina do Criador nas Trevas, combatendo o mal e responsáveis pela estabilidade astral na escuridão. Senhores do plano negativo atuam dentro de seus mistérios regendo seus domínios e os caminhos por onde percorre a humanidade.

Em seus trabalhos Exu corta demandas, desfaz trabalhos e feitiços e magia negra, feitos por espíritos malignos. Ajudam nos descarregos e desobsessões retirando os espíritos obsessores e os trevosos, e os encaminhando para luz ou para que possam cumprir suas penas em outros lugares do astral inferior.

Seu dia é a Segunda-feira, seu patrono é Santo Antônio, em cuja data comemorativa tem também sua comemoração. Sua bebida ritual é a cachaça, mas não é permitido o uso de cachaça para ser ingerida dentro do terreiro durante as sessões, para este fim, cada um tem a sua preferência.

Sua roupa, quando lhe é permitido usá-la tem as cores preta e vermelha, podendo também ser preta e branca, ou conter outras cores, dependendo da irradiação a qual correspondem. Completa a vestimenta o uso de cartolas (ou chapéus diversos), capas, véus, e até mesmo bengalas e punhais em alguns casos.

A roupagem fluídica dos Exus varia de acordo com o seu grau evolutivo, função, missão e localização. Normalmente, em campos de batalhas, eles usam o uniforme adequado. Seu aspecto tem sempre a função de amedrontar e intimidar. Suas emanações vibratórias são pesadas, perturbadoras. Suas irradiações magnéticas causam sensações mórbidas e de pavor.

É claro que em determinados lugares, eles se apresentarão de maneira diversa. Em centros espíritas, podem aparecer como “guardas”. Em caravanas espirituais, como lanceiros. Já foi verificado que alguns se apresentam de maneira fina: com ternos, chapéus, etc.

Eles têm grande capacidade de mudar a aparência, podem surgir como seres horrendos, animais grotescos, etc.

Às vezes temido, às vezes amado, mas sempre alegre, honesto e combatente da maldade no mundo, assim é Exu.

A maneira dos Exus atuarem, às vezes nos choca, pois achamos que eles devem ser caridosos, benevolentes, etc. Mas, como podemos tratar mentes transviadas no mal? Os exus usam as ferramentas que sabem usar: a força, o medo, as magias, as capturas, etc. Os métodos podem parecer, para nós, um pouco sem “amor”, mas eles sabem como agir quando necessitam que a Lei chegue às trevas.

Eles ajudam aqueles que querem retornar à Luz, mas não auxiliam aqueles que querem “cair” nas trevas. Quando a Lei deve ser executada, Eles a executam da melhor maneira possível doa a quem doer.

Os exus, como executores da Lei e do carma, esgotam os vícios humanos, de maneira intensiva. Às vezes, um veneno é combatido com o próprio veneno, como se fosse a picada de uma cobra venenosa. Assim, muitos vícios e desvios, são combatidos com eles mesmos.

A Lei é sempre justa, às vezes somente um tratamento de choque remove um espírito do mau caminho. E são os exus que aplicam o antídoto para os diversos venenos.

Os Exus estão ligados de maneira intensiva com os assuntos terra-a-terra. Quando a Lei permite, Eles atendem aos diversos pedidos materiais dos encarnados.

Os três tipos de Exu

EXU PAGÃO: é aquele que não sabe distinguir o bem do mal, trabalha para quem pagar mais. Não é confiável, pois se pego, é castigado pelas falanges do Bem, então se volta contra quem o mandou.

EXU BATIZADO: é todo aquele que já conhece o Bem e o Mal, praticando os dois conscientemente, são os capangueiros ou empregados das entidades, a cujo serviço, e evoluem na prática do bem, porém conservando suas forças de cobrança.

EXU COROADO: é aquele que após grande evolução como empregado das Entidades do Bem, recebem por mérito, a permissão de se apresentarem como elementos das linhas positivas, Caboclos, Pretos Velhos, Crianças, Oguns, Xangôs e até como Senhoras. Seriam os Guardiões, Chefes de falange.

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